O governo dos Estados Unidos, sob a gestão de Donald Trump, anunciou recentemente novas tarifas sobre produtos importados de países como China, México e Canadá. As medidas fazem parte da estratégia protecionista adotada desde o início do mandato, com o objetivo de fortalecer a indústria americana e reduzir déficits comerciais, além disso, no caso do México visa conter as imigrações ilegais e no Canadá uma política expansionista, com o intuito inclusive de agregar o país ao território estadunidense. No entanto, essas tarifas já geram repercussões no mercado global, afetando cadeias de suprimentos e aumentando os custos de produção para diversas empresas que dependem dessas importações. Destaca-se também o início de diálogo com a presidente mexicana Cláudia Sheinbaum para a suspensão das cobranças por um mês e a resposta chinesa com taxação de produtos americanos.
Para o Brasil, ainda não há anúncios diretos de novas tarifas, mas o impacto pode ocorrer de forma indireta. A guerra comercial entre EUA e China, por exemplo, pode abrir oportunidades para produtos brasileiros ganharem espaço no mercado chinês, especialmente no agronegócio. Por outro lado, um cenário de incerteza e encarecimento dos insumos importados pode afetar a competitividade de empresas brasileiras que exportam para os Estados Unidos, especialmente no setor siderúrgico e de manufaturados.
No contexto empresarial de Aparecida de Goiânia, onde a indústria e o comércio são setores estratégicos, essas mudanças exigem atenção e planejamento. Empresas que dependem de insumos importados podem enfrentar variações nos custos, enquanto aquelas que exportam para os EUA devem acompanhar os desdobramentos da política comercial americana. Além disso, empresários devem avaliar possíveis oportunidades que surjam da reconfiguração do comércio global, explorando novos mercados e ajustando estratégias de produção e exportação.
A ACIAG e o seu presidente Max Coelho reforçam seus compromissos em manter os empresários bem-informados sobre o cenário econômico e seus desdobramentos. É essencial que o setor produtivo local esteja atento às mudanças internacionais para minimizar riscos e aproveitar oportunidades. O momento exige análise estratégica e, mais do que nunca, uma postura ágil e adaptável para garantir competitividade no mercado global